Há Tempos...
Há tempos não falo com Deus, a saudade visita-me chamando minha atenção. Há tempos não folheio o livro sagrado... Apesar de ter o lido por duas vezes, sempre surge uma nova revelação. Palavras vivas... Vivas! Por este presente em minhas mãos. Há tempos não caminho sozinho... Não observo o movimento das nuvens, nem sinto o vento d'encontro ao rosto. Há tempos... Há tempos venho desperdiçando meu tempo... Com coisas banais, acomodações qual me fazem engordar, e o peso de tantas mesmices fazem-me sentir um mal-estar. Ora qu'eu acorde com o amanhecer, que seja novo como é novo todos os dias... E na hora do repouso possa contar os meus ganhos e ter sonhos alados e celestiais e me sentir mais perto do meu Criador. Há tempos qu'eu tenho que voltar.
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 13/04/2022
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