Chove lá fora... Um tempo tão incerto que chega a ser assustador.
       Algumas sementes são plantadas após a chuva... Mas, depois de cinco decádas sei que chegou a minha época de colher.
       Pois; como farei uma viagem se não aprontar a minha bagagem?
       Os meus frutos devem me suprir para que não passe necessidade, ainda devo levar como companheira a esperança no coração.
       Chove lá fora e estou colhendo tudo aquilo que plantei, se me veem prejuízos, (pré) juízos a alguém semeei, talvez num outro roçado "tiriricas" devo ter plantado, aprendi a aceitar os presentes que a vida me oferece neste presente.
       Mas agora após esta chuva, sei o que devo plantar e semeio sem delongas, pois; os meus frutos equilibram-se sobre os pratos de uma balança justa, cujo o lado direito parece-me faltar.
       Fiz as pazes com o meu vizinho, pedi perdão a outros e também perdoei, presenteei alguns que mudaram-se para longe e agora os "(pré) juízos" cessaram-se!
       Desfiz os embaraços do capim rasteiro das minhas botas, e agora a terra esta pronta, limpa e arada novamente.
       Chove lá fora... Esta é a hora de plantar.

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“O homem nascido de mulher tem vida curta e passa por muitos desapontamentos e dificuldades. É como flor que se abre vigorosa, mas logo murcha, seca e vai-se como a sombra que passa não dura por muito tempo." 1 Pe.1:24.

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Tiriricas pertencem à família Cyperaceae e são facilmente encontradas nas lavouras. São plantas daninhas de difícil controle, principalmente as espécies com reprodução por bulbos, tubérculos e/ou rizomas além das sementes.

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