O tempo corre...
São 18:00 hs, o sino da igreja badala, crianças saem da escola, abraçam suas mães, o vai e vem dos carros é intenso, a fila para o pão na padaria é maior, os trêns estão lotados, e nas marginais um trânsito infinito, mulheres esperam seus maridos, a panela de pressão chia, o banho é esperado por muitos. _Que não nos falte água nem luz! _Que não nos falte o pão! _Não nos falte a liberdade de viver, de ver os nossos filhos e netos crescer! Alguém manda nisto, decide estas coisas? O poder... Os governantes? Creio que sim. _Mas é um absurdo! Não é não, nem com o seu voto na mão, sempre vai continuar, o homem é um bicho escroto, cheio de más intenções. Agora é 18:13, bi, bis e brecadas ouvidas, o cuidado pela vida é primordial, ninguém pensa em morrer... Alguns quem sabe... "A esperança é a última que morre", amanhã vou ver o sol nascer, mas agora, penso somente em agradecer. Alguém rezou a Ave Maria acabou, contou sobre o terço, algum pedido. _Pois; que seja atendido! Já são 18:22, o meu passádo já era, resta-me o agora, que num segundo vai-se embora. Preciso aprender a ganhar tempo, para concretizar algo, para que possa sorrir, usufluir! É assim... assim se vai, a hora e a vida, tão querida... e por nós merecida. _Graças a Deus! Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 04/10/2018
Alterado em 05/10/2018 Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |