A morte é um inverno
(analogia) Vivenciamos os ciclos das estações, elas moram em nós. Alguém disse: _Ara! Como assim?... Vivem! Assim como nos encantamos e sentimos as estações, algo é assimilado e aprendido pelo ser. (alma) _Explique-nos por favor?... Como sentimos a melancolia outonal, despir-se da folhagem velha, é como se nossas (ações), fossem soltas ao vento, num estado preparatório para o transcender invernal. O inverno a tudo paralisa, congela, trás consigo (tristezas, morte). Alguns dizem: _Eu tenho medo da morte. (A morte é serva da vida) não é final, senão um ciclo qual devemos passar. Tememos o desconhecido e isto é natural, mas; quando temos certeza (fé) para onde vamos a (esperança) se sobrepõe. Alguém pergunta: _Certeza de que? De que viramos sementes para um florir (eterno). Pois; escondemos a nossa vida no inverno na primícia ressurreta em perfeição. Outro falou: _E como fazemos isto? Tem que haver um querer, (vontade) para completar o ciclo, (renúncias), para que haja transformação. (nascer de novo) Quem faz isto é o Espírito d’Ele (poder) qual nos enviou. A primavera é a (ressurreição da beleza), que já fora estabelecida dentro de nós, fascinados com a vida, seus perfumes e infindas cores a (alegria) volta a reinar, contagiando a todos que desejam partilhar. Enfim; é chegado o verão, seremos sol, luz, calor, (felicidade), puros para a justiça eterna. Quão maravilhoso és Tu ó Criador! A morte é um inverno que devemos suportar, é o plantio da semente que irá ressuscitar. Para o texto: "En Passant" de Um Rapaz Meio Estranho
https://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/6373747 Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 26/06/2018
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