Vingança
O Senhor tomou a minha frente, com sua espada da justiça.
Silenciou o ranger de meus dentes, fez-me limpar as babas escorridas pelo canto da boca. Fez nascer o brilho da esperança, no lugar dos olhos tempestivos, silenciou a minha fala, adocicou-me o paladar com palavras compassivas, sossegou o meu coração. Disse-me: para me retirar, porque não sabiam o que faziam, então; vislumbrei o seu jardim. A minh'alma chora por tamanha bondade e compaixão. Obrigado Ó Supremo! Eu já não respondo, não revido, o meu silêncio tortura os provocantes, pois; sabem que serão punidos. O Senhor retribuirá o dolo dirigido, para que aprendam com o amargor do próprio fel. Quanto a mim, rendo-lhe graças por continuar em paz. “Minha é a vingança! Eu retribuirei”, declarou o Senhor. Rm.12.19
*Série de Salmos
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 26/03/2018
Alterado em 29/03/2018 Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |