Verbalizar

"Expressando uma vida digna"

Textos

Reguada

 
Eu não sabia que era tão bom!
Comer uma banana: ba-na-na.
E dividi-la em três sílabas, pedaços no recreio com os amiguinhos.
Eu divido, Tu divides, Ele divide.
Todos dividíamos o nosso lanche e os paladares agradeciam os sabores diferentes.
Escrever banana e lê-la, fazendo-a no b a bá, português, é um sabor adquirido com o tempo.
Muito obrigado, dona Edina!
Onde andarás a senhora?
Noutros caminhos do ensinamento infantil, ou já espalhou seu legado por este imenso Brasil?
A primeira professora, que me deu reguada na cabeça, para que a bagunça fosse reprimida e o aprendizado fosse liberado em prol da educação.
Hoje eu como bananas, rosquinhas, bebo refrigerantes, para não matar o menino dos tempos de outrora, que precisa d'outro aprendizado, agora alimentar para o seu legado continuar.
Educação tem destas coisas, repetir e repetir, até aprender, passar de ano e n'outra série continuar, até se formar, respeitando o professor.
Algum burro, zurrou, que não era assim que deveria ser, talvez tenha pulado a cerca do pasto nacional...
E fizeram dos alunos “reis” e do professor "bobo da corte".
Escolha seu naipe trunfo, este jogo está tudo errado, ou já fora roubado antes sequer de começar.
Muito obrigado, dona Edina!
Ainda divido bananas, escrevo e leio-as, apenas para me satisfazer.

E tome-lhe reguada!
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 01/10/2017
Alterado em 02/10/2017
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