Trovão
Os teus dedos riscam o céu, o teu trovão causa-me temor, como Pai severo me chama atenção...Nuvens pesadas, querem desabar, trazer o refrigério necessário. Então lhe escuto novamente... Minh'alma se agita, envergonhada tenta sair do teu cenário. Para onde irei?... Se os teus olhos estão em todos os lugares. O restante da glória de tua estrela reluz, como um portal entre a escuridão. Meus olhos eternizam o espetáculo dentro do ser... Esperança das esperanças e Refugio dos refugios! A chuva despenca, lava a terra, a ventania espalha confetes de ipês. Escuto a tua ultima bronca... Deste jeito Tu falas comigo e me corrige. E eu te ouço e choro, peço-te desculpas e te amo cada vez mais. Foto: Autor. 17/10/16 - às 17:30
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 17/10/2016
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