Há tempos não vejo as margaridas...
O desvio do vento entre os concretos uiva na janela e toca minha face gélida. Nos corredores jalecos brancos parecem fantasmas, portadores do inevitável. A água salobra goteja na venosa a fim de matar a sede de vida. O relógio na parede é uma incôgnita e o tempo passa devagar... Vidas das vidas eternas que venham me poupar! O silêncio cogita algo ao além e num piscar de olhos tudo pode acontecer. Há tempos não vejo as borboletas. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 29/07/2016
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