Recado
Os limites brincam de esconder, ações públicas de estátuas.
Ahh! Meu cruzeiro do sorvete, a pipa verde esperança, meu sorriso banguela. Eles brincam de ladrões, roubam o tesouro nacional! Os mocinhos baleados, réus na sua própria casa, sem direito ao balanço no parque, fazem-nos massa de modelar. Feliz se foi um dia com limites, nem sequer me abraçou ou me disse: adeus. Triste partiu a ordem, agora os brinquedos espalhados pelo chão a baderna é uma bruxa, com vassoura e caldeirão. Brilha cruzeiro mesmo ao meio da corrupção, adeus aos meus tostões. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 09/02/2016
Alterado em 13/02/2016 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |