Era tão seu
Olhaste-me entre a multidão aproximou-se e tocou-me, senti o renovo percorrer a minha alma, estava ali aos prantos gritando por Ti ó Pai! Eu que era tão seu! Mendigava seu carinho, um pedaço de pão, pouco de água o seu amor me confortou. Eu que era tão seu! Tira-me as sandálias os meus pés sujos lavá-los-ei, deixa-me te encontrar. Eu que era tão seu! Mostrarei-lhe as habilidades que me destes, ainda posso anunciar a tua luz, falar de sua morada. Eu que era tão seu! O véu fora rasgado de joelhos te suplico forças às armadilhas quebradas e os meus inimigos cegos. Eu que era tão seu! Salmodiarei teus feitos, entoarei louvores às novas composições esperam pela anunciação. Eu que era tão seu! Deixa-me banhar na tua luz dourada a tua irmã Esperança esta comigo, ela tem-me ensinado. Eu que era tão seu! Quero adentrar a tua casa, assentar-me nos jardins, banhar-me nos chafarizes e tocar suas pedras. Eu que era tão seu! Haverei de ser para sempre. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 22/11/2015
Alterado em 23/11/2015 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |