Resgate
Fui abatido nas trevas... Dormi o sono da morte. Estava no triste vale de almas perdidas. Ela me visitava, sacudia-me! Dizia-me: Vamos comigo! Mas não acordava... Submerso no meu transe. Afastou-se por um momento... Então voltei. Um anjo iluminou-me o caminho. Disse-me: Achei resgate em ti, vamos depressa! Agarrei-o como uma criança com medo. Ela voltou-se! Não me achou, gritou... Não! Ecoou seu rangido. Árvores caiam, ossos estalavam... Horror caiu sobre mim, calafrio n’alma senti! Percebi... Onde a insensatez me levou. Ressurgi do abismo, negros umbrais, A luz do Senhor voltou na minha vida, Nunca mais vou perdê-la! “Se com ele, pois, houver um mensageiro, um intérprete, um entre milhares, para declarar ao homem a sua retidão, Então terá misericórdia dele, e lhe dirá: Livra-o, para que não desça à cova; já achei resgate”. Jó. 33.23-24. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 12/09/2015
Alterado em 14/09/2015 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |