Liberdade Infantil
(memórias) Ajuntara-se com meninos mais velhos e no meio da disputa dos gudes, aprendia e soltava um sorriso torto pela “sua suposta liberdade”. Os garotos estranharam uma amizade tão nova, “mas vai lá”... Queria participar de cada lance assimilando tudo antes que sua avó o descobrisse fora dos portões de casa. Viu outro grupo de meninos empinando pipas e pensou: “Então é deste jeito”... Observava as pipas todos os dias do terraço “vermelhão” de sua casa, onde brincava de nado sujando as roupas e joelhos no seu espaço limitado. De repente ouviu seu nome pronunciado enérgicamente, foi descoberto na sua pequena aventura que lhe custou algumas chineladas na bunda, estava feliz que o som do choro eram "falsetes" que fizeram sua avó repensar e como uma pipa dar-lhe em pouco mais de linha. Memórias
Fiz-te voltar...
Isto foi bom... Por um momento voltou atrás na sua inocência, viajou na locomotiva rumo à infância, reencontrou os avôs a casa de sua estádia, amiga de um tempo pueril que insiste em virar pó e sombras de algumas existências. Mas o escrito não deixa isto acontecer, porque se funde com o registro de algo que vale a pena ser lembrado, vale a tinta do bico, vale a lágrima brotada! Deste jeito fiz-te voltar... A relação literária cumpre-se e verifico que o tempo não é vão. Para o comentário da poetisa "Doce Val" Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 27/08/2015
Alterado em 28/08/2015 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |