Fé
Soube da esperança nos pés de uma sepultura, mas quando nunca vivemos ou sentimos na própria pele é apenas saber.
Senti as lágrimas jorrarem do meu ser como fonte inesgotável de tristeza a deixar-me solitário a beira do caminho. Avistei o desespero cavalgar ao meu encontro e estender suas mãos oferecendo-me carona. Percebi um passado ganho e o mesmo perdido, um presente exposto e outro desconhecido e um futuro que não me pertence. Escutei trovejadas no final da tarde de um funeral anunciando que a água é bendita, lava a alma e trás coisas boas. Os meus ouvidos despertaram para a vida e o que se foi ficou guardado no coração. Os lábios calados e acanhados soletraram um louvor e o que havia perdido reencontrei. "Soube da esperança nos pés de uma sepultura”
É nessa hora, que descobrimos se somos anjos ou absinto. Se somos pássaros ou abismos. Se somos precipício, ou caminhamos em linha reta ou torta. Se somos o reverso do reverso. São nessas horas, que nos descobrimos, seres mortais... Que somos silêncio e solidão, alegria e devaneios. São nessas horas que somos metades inteiros. As lágrimas custaram a derramar, mas quando começaram a cair, foram rios que se transformaram em mar... São nessas horas que o Grito se transforma em silêncio, mas quando sai desengasgado da garganta, faz tremer todos os túmulos. São nessas horas que pegamos carona no desespero, no magro dos dias. Nessas horas de agonia, morremos um pouco, cicatrizando n'alma o destino do desespero. Comentário de Tony Bahia
E lanço ali o olhar Saudoso estou e almejo entrar no doce lar de amor Eu irei descansar no eterno lar Quando enfim transpuser o rio Jordão Das delicias sempre poderei me alegrar Meu doce e eterno lar." Interação vídeo Leti Ribeiro
Entenda a mensagem e inspiração assistindo o video no link abaixo. http://www.verbalizar.prosaeverso.net/blog.php?idb=43272 Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 18/12/2014
Alterado em 21/12/2014 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |