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Não preciso esperar.
 _Elas brincam riem alegre de felicidade a magia está solta pelo ar é o tempo delas, observo-as e sinto este contagio inocente no meu ser. _Uma saudade distante invade-me a alma e coração a vontade de chorar não é segura e as lágrimas rolam pela minha face, os soluços são engolidos, aparentemente tudo é sem razão para os que me olham perguntando o que teria acontecido? _Sinto falta do pretérito no meu presente e da inocência nas coisas que me foram reveladas, antes era melhor não saber de nada e ser uma eterna criança. _Quero entrar pela porta desta dimensão, pedir licença para entrar na casa dos brinquedos celestes e junto com o criador gozar do pretérito que me fora dado um dia e brincar sempre a verdadeira realidade onde o tempo deste mundo jamais poderá me tirar. _Ando pelos jardins da vida tentando resgatar algo que perdi, sinto uma dor imensa nos mergulhos que dou nos meus ais, uma desarmonia existente no mundo resplandece em luz afirmando-me que tudo faz parte do crescimento é alusiva gera um conformismo estagno que não frutifica, e nos deixa esperar, a pureza esta nos olhos de quem vê, no sentimento de quem vive e na vontade do resgate que lhe fora tirado numa mudança de fases para desabrochá-lo em nova vida, que construímos agora se revestindo de vestes e travessuras infantis. “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como criança, de modo algum entrareis no reino dos céus”.
Jesus Cristo. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 07/12/2014
Alterado em 07/12/2014 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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