Verbalizar

"Expressando uma vida digna"

Textos

Línguas Tampas e Panelas
 
     Dizem que cada tampa tem sua panela, mas também existem tampas que se encaixam em derivadas panelas... Hum! Isto é muito interessante podem pensar alguns e outros exclamarem: "que besteirol é este que este cara esta escrevendo"!
     Tudo isto é típico do pensamento humano ou de uma “visão mal focalizada” que leva o assunto a uma ponderação conclusiva da mensagem a ser repassada.
     Alguns descartam a ideia que uma mesma panela pode usar várias tampas e outros embarcam nesta viagem como é meu caso aqui!
     Posso transferir esta ideia e começar remontar o meu texto acrescentando os sujeitos: ele ou ela, eles ou elas, agora a visão esta focada nos sujeitos desta história e ressaltar que várias tampas tentam se encaixar numa panela não parece tão absurdo e a criatividade e a imaginação torna-se o campo fértil da composição da história.
     Deste jeito entendemos que: "nem tudo que parece ser é realmente" e que os campos ilusórios da literatura são ferramentas indispensáveis nas mãos do escritor.
     O pedreiro para fazer o passeio necessita remexer a terra, enquadrar a área do seu trabalho, colocar alguns “pedregulhos” , preparar a massa de cimento com auxílio de alguma química.
     Só assim a mágica acontece onde outras pessoas podem passear em cima do passeio do pedreiro.
     Nada diferente da visão pré-concebida do escritor relevante a construção do seu texto e dos pedregulhos usados por ele.
     Então percebemos que para toda panela existe uma tampa e que existem panelas que tentam se encaixar em diversas tampas e tampas perdidas de suas panelas que nunca mais são utilizadas.
     Neste trâmite não queremos saber do conteúdo das panelas, nem da língua que esta sendo cozinhada nela, mas sim do objeto direto qual entra em discordância com a ação complementar individual.
     Porque já estamos conjugando o verbo "focar" e passamos dele para o "atiçar", pois desperta-nos um interesse individual em saber da vida de outras pessoas e estando em concordância com princípios normativos continuamos a conjugação.
     Eu julgo, Tu julgas, Ele julga, Nós julgamos, Vós julgais, Eles julgam.
     Porque o: Eu panela, Tu panela, Nós panelas... É inexistente porque não é verbo! Mas "tampar" e "atiçar" podem ser conjugados, tanto que a "língua atiçada" alguém a esta cozinhando dentro da panela.
     Existe algum “tempo” para o preparo mas preferimos não “provar”, mas todo verbo é digno de ser conjugado, então caímos na contradição "que nem tudo que parece ser é realmente" .

     A expressão faz sentido em número, gênero e grau, o fogo, a pressão, o tempo de cozimento dizem algo e os condimentos usados revelam o sabor da descoberta.
     Se panela véia faz comida boa com tampa nova ou com diversas tampas e vice versa depende de outra ação não moralista, mas emotiva e a dosagem principal a ser usada são as pitadelas de amor.
     Convencemo-nos que determinados casos o melhor a ser feito é um focar sobre ângulos diferentes e o que o nosso vizinho tem para o jantar não nos interessa de fato e realmente, pois não sabemos de suas necessidades e para se preservar o bem e a harmonia existente, o melhor é não fazer conjugação alguma.
     Pois o sujeito oculto sempre aparece e se conseguir se "safar" com sua língua o retorno indefinido lhe surpreenderá.
     Podemos acrescentar diversos exemplos, como talheres usados e novos ou canecas furadas e tapadas com o dedo fazendo a mesma função de uma taça de cristal.
     Tudo depende da maneira de como se olha, interpreta e se verbaliza.
     Áhh!!! Minha caçarola!!!

Temporáriamente ausente obrigado pela visita.
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 06/05/2014
Alterado em 15/05/2014
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