Gigante
Alimentou os pensamentos insanos,
O gigante crescia no seu interior, Levantou-se perante ele como Golias, Pronto para engoli-lo e esmagar... Segurava sua alma, a fazia gritar! Quantos num adeus resistiram-lhe? Lembrou de seus dias de criança, Das fundas, pedras e estilingues! Acertou em cheio a própria testa, Que mudou sua maneira de pensar, Há horas que as pedras precisam falar, O gigante caiu, decepou-se a cabeça, Cabeça que não pensa padece, E a que alimenta besteiras se arruína, Ele carrega hoje a sua cicatriz, Qual transparece nos olhos, De quem já muito sofreu, E procura morrer cada dia, Para realmente viver. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 25/01/2014
Alterado em 21/02/2014 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |