O preconceito e a doença
O preconceito falou à nova doença: Falarei para todos que você é existente,
A doença embora triste disse: Fale, fique a vontade, não irei lhe impedir, estará fazendo grande favor a humanidade que ainda não me conhece. Torço pelos pesquisadores acharem o tratamento adequado para me combater. Combatendo-me deixarei de existir, é o que desejo, preciso de descanso. O preconceito respondeu: Farei isto com todas as forças por amor ao próximo, e afaste-se de mim... Peste maligna dos infernos! A doença chorava... Porque esta chorando coisa ruim? Porque não sou má, esta é minha natureza fui criada para controle. Alguns colegas trazem-me vitimas, mas não lhes desejo mal algum... O preconceito perguntou: Quais os nomes de seus colegas? A doença respondeu: O insensato, a loucura, desejo, vício, etc. Também pudera... Olha só quem são seus colegas! Ela perguntou: Você os conhece? Nem quero conhecer... Não me dou com esta ralé. Quem diria... “Eu” nunca desceria tão baixo. Sou da alta sociedade, meus amigos são: O egoísmo, orgulho a arrogância, etc. Ela disse: Esta bem preconceito cumpra seu papel na vida dos homens, mas lembre-se que um dia nós deixaremos de existir. Ele falou: Você talvez deixe quando a cura chegar, mas “eu” continuarei viver. Disse a doença: Acredito que não, pois a cura será contra nós. A vai sonhando viu... Para mim não existe cura, pois sou normal. Adeus preconceito até algum dia... Até nunca mais você quis dizer não é verdade? Se você deseja assim, fique a vontade. A doença segue seu rumo refletindo... Deixa transparecer um sorriso e diz: Obrigada Deus! Até que a vida não é tão ruim para mim... Existem coisas piores que eu. “O preconceito é pior que a doença”
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 24/01/2014
Alterado em 25/01/2014 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |