Deserto
Meus pés estão cansados, não tenho lugar para descansar. O sol sobre minha cabeça é escaldante, juízo me escapou, Os abutres me cercam, disputam minha carne ainda vivo. De minhas tantas fantasias, as miragens fizeram-se reais. Minha sombra se levanta e acusa-me por esta peregrinação, A areia é quente, fere-me os pés, minha lingua esta colada, Sequidão é o amargor d'alma, longe da fonte d'águas pereço. A escuridão se aproxima, fico a sua mercê sem óleo ou gás. Em que tempo me perdi? O meu "ego" sustentei? Fui transportado com as púpilas dilatadas pelo mundo... Arrasto-me com dores, olhando as estrelas despontarem, Na escuridão d'meu deserto, sem saber ao certo onde chegar.
"O contraste do justo para o injusto".
Salmos 1. Salmo de Davi. Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
Todos saibamos fazer de nossas escolhas um doce refugio.
imagem: Prometeus/Google.
Maurício de Oliveira e Palavra de Deus.
Enviado por Maurício de Oliveira em 29/06/2013
Alterado em 30/06/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |