Porcelana
Os cacos se espalharam pelo chão... O velho e interessante espatifou-se! Sua trajetória permanece no coração, Perdeu-se a forja o suor do artesão. As palhas da piaçava assoviaram-me a nota, Entoou novo título “tempo” Em nostalgia mergulhei... Minha consciência perscrutei, Entendi os deslizes e descuidados, O ganho e os sorrisos... Perdas e lágrimas, Amarrações e os deslaces, Há tempo para tudo debaixo do sol. Sou fragmento composto de infindas partes, Não dedilho uma nota só... Nem componho por vias de regras, Estou em constante movimento. Procuro o meu Todo em mim, Porcelana de avalia, Qual não estilhaça-se aqui, A menos que eu queira... E não deseje participar d'uma linda história, Que se chama Vida e Amor, Qual protagonizo, rascunho scripts, Vou de encontro ao Oscar Maior! Adeus porcelana! Nada é eterno neste chão. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 30/05/2013
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