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Jaz Moral
Meu mundo virou complexo.
Nele tento ancorar minha nau, Por ondas vivas é destroçada, Capitão não deixa embarcação.
Resisto à vira volta deste tempo.
Uivos ventos desta nova estação,
Num bolso máquina de escrever,
Dizeres de um jaz... Eternizarão.
Assim exploram terra matéria.
Convertem mármore lapidado, Cravam escritas sânscritas. Moral elevada num alto grau.
Grau onde poucos se atrevem,
Onde ferve a verve, a ebulição,
Que chaleira apita e grita:
“Ei! Que querias comigo”.
Querias condensar seu valor,
Usar a força deste teu vapor,
Desancorar minha embarcação,
Colocar de volta os pés no chão.
O mundo ficou complexado,
Coquetel farmaco misturado...
Onde todos brindam, festejam,
Lápide tempo: “Jaz aqui a Moral”.
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 22/01/2013
Alterado em 23/01/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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