“Em briga de marido e mulher não se deve meter a colher”
_Quando nos casamos formamos outra família, deste jeito conhecemos outro ditado que diz: “quem casa quer casa” é exatamente isto, queremos casa para formamos nossa família, termos filhos e dar continuidade a nossa geração. _Tornamos-nos adultos e vamos atrás de nossas conquistas materiais, bens e recursos para a manutenção de nossa família. _Conhecemos os valores do matrimônio, mas nem sempre as coisas fluem como deveriam, pela quebra de muitos destes respectivos valores. _Toda desarmonia embora alguns não concordem é sempre de ordem moral e espiritual. _Moral – Porque não aceitam os laços espirituais que envolvem o matrimônio, casam-se ignorando os princípios espirituais que o selam. _Casam-se porque é importante aquele momento, casam-se porque não querem esperar mais, casam-se com medo de ficar para titias, casam-se por interesses materiais, para fugirem da casa dos pais, escolhem casar-se por vários motivos, menos o que real importa que seja um amor recíproco. _Espiritual – Todo indivíduo educado espiritualmente não tende balançar o caráter moral, sabe o que deseja e como conquistar, não se embaraça nos percalços do caminho, pois esta sendo guiado por uma lei superior estabelecida desde os primórdios da existência humana, para que lhe seja abençoada todas as coisas que realizar. _Todo viver feliz segue estes princípios espirituais, e quem esta fora deles, mergulhou numa densa e grande variedade de desarmonias. _Nós como seres humanos falhos, temos a mania de rotular nossas verdades, achando sempre nos outros o motivo para o nosso insucesso. _Criamos alguns rótulos de separações como: incompatibilidade de gênios, casei muito novo, ciúmes demais, inseguranças, traição, etc. _Jogamos na sarjeta o matrimônio como uma má sorte, como uma folha de caderno amassado com um rascunho mal feito. _E continuamos a “esconder o sol com a peneira, tapando um buraco com a terra de outro buraco”, e até quando faremos buracos? _Então infinidades de buracos vão escavando-se nas almas complexas, deixando-as infelizes e desarmônicas, levamos esta carga negativa a outros âmbitos que a maioria das vezes é a nossa antiga família, nossos pais. _Os incomodamos com o nosso desentendimento matrimonial, e eles como mais velhos se deparam com outro ditado popular: “Uma vez filho (a) filho (a) para sempre”. Existe “ex- para tudo, mas ex-filho não existe”. _Ajudamo-los, abrigamo-los em casa novamente, mas ele ou ela já tomou sua atitude de casar-se, e toda atitude vem acompanhada de sua cota de responsabilidade, mesmo quando o perguntamos antes do casamento: É isto mesmo que você deseja? Sabe as consequências deste passo? Etc. _Então, passamos a mão na cabeça deles novamente como nossas crianças queridas, e até nos lembramos de quando eram pequenos e damos de encontro a outro ditado popular: “Filhos para pais são sempre crianças”, confundimos o amor paternal e maternal enquanto o verdadeiro amor seria de repreendê-los neste momento. _Faça o melhor para resolverem isto logo! Fique aqui, somente até resolver! A repreensão é substituída pelos maus palpites, você faça isto e faça aquilo, tire o que puder desta relação, pense nos filhos, coloque na justiça, e assim vamos submergindo nas preocupações de outra família que não é mais a nossa. _E de repente a surpresa e chegada! Eles dizem: É o homem que eu amo, não sei viver sem ela, e por aí vai uma série de razões interesseiras que sustentam muitas vezes o falido casamento, que nem era para se ter começado na verdade. _Toda história precisa ter o seu vilão (ã) e sejam bem vindos às contracenas deste romance e filme queridos pais, tias, irmãos e irmãs! _Depois... Entre quatro paredes sempre alguém comenta: O que! Ele (a) falou isso de mim? Mas que vilões querendo destruir meu casamento! A sobra sempre fica para quem enfiou sua colher... _Espero que neste último ditado, todos nós podemos extrair algo de bom e verdadeiro. _ “Em briga de marido e mulher não se deve meter a colher”. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 11/12/2012
Alterado em 11/12/2012 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |