O Orgulho e a Raiva
O ‘orgulho’ criou seu império sua descendente era a ‘raiva’, A ‘raiva’ formou seu lar nos domínios do ‘orgulho’. Ele lhe deu favores, terras, sustento, impostos e moradia. Ostentava-se no seu poder e a ‘raiva’ na submissão. Quanto mais submisso se engrandecia e a ‘raiva’ de raiva morria. Tinham como um velho amigo o ‘senso’ que viajara para longe. Sem o ‘senso’ ambos se atracavam com as mais baixas palavras. O ‘orgulho’ prepotente acusava a ‘raiva’ tudo que lhe devia... A ‘raiva’ impotente retribuía a altura, dizia ser do ‘orgulho’ a culpa. Ambos construíram um muro cada qual com seus tijolos de insultos. A ‘inocência’ assistia tudo e ficava dividida... Clamava aos céus pela paz e a alegria de um novo amanhecer. O tempo a escutou preparou novo dia repleto de luz, Entre incógnitas o ‘orgulho’ caminhava perguntava os porquês? Esbarrou-se pela rua no ‘conselho’ e este lho revelou... Falou-lhe para se assentar com a ‘raiva’ com carinho lhe falar, Esclarecer os prós e contras, o ‘orgulho’ precisava ceder... Dar primeira marretada sobre o muro, perdoar, não mais cobrar, Só assim a ‘raiva’ mudaria entre os entulhos reviveria... A ‘inocência’ já agradecia feliz da vida! Lágrimas derramava, Em seu jardim duas flores geradas, delas cuidou com amor. O ‘orgulho’ seguiu o ‘conselho’ pelas ruas e feliz se despediu, Assim fizera tudo como lhe mandou, a ‘raiva’ passou... Novo amanhecer se fez entre os raios de sol, uma surpresa, Exclamaram contentes... Nosso amigo ‘bom senso’ voltou! (história real pai, mãe e filho). Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 07/11/2012
Alterado em 08/11/2012 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |