Jogo de Amar
Brinquei de amar... Sem saber se queria...Alimentei meu ego... Em chamas de paixões... Já ofereci flores... E despetalei-as... Abracei e beijei... E virei às costas... Mostrei um mundo novo, porém estava preso... Este é o triste preço de amar e conquistar, Corações dilacerados... Desilusões... Lágrimas incontidas... Interrogações... A construção que comecei e não acabei... Deu lugar a ruínas... O lindo jardim secou, As rosas... Os perfumes... Foram-se ao vento, Do alto avistei... Olhei o estrago que fiz... Procuro sepultar-me, mas sempre ressuscito, E pelo mesmo caminho ando novamente... Meu Deus! O que é isto? Desejo incontido? Peculiaridade masculina? Maldade? Caráter? Sempre fui verdadeiro... Apostaram sabendo, Tentando tirar o trunfo grande na jogada... Mas, o coringa, sempre sorriu para mim... Porém, choro e sinto, antes do jogo acabar. O maior perdedor sou eu... Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 03/09/2012
Alterado em 02/11/2014 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |