Venho
Venho de longe, um submundo triste,Trago meus fantasmas numa mochila... Eles existem... Ainda assombram-me! Profundas cicatrizes... Cortes n’alma... A realidade é dura, novo aprendizado, Soltei as correntes que me castigava, Passos curtos, como uma tartaruga... Tudo é novo, vou chegando devagar. Meus olhos veem o que não viam... São caminhos, escapes e soluções, Cresço embora sendo um velho... Voltar ao ventre? Diga: Nicodemos! Teço meu agora... Como fios de teia... Confecciono uma rica veste alvejada, Purificada num legítimo bálsamo, Com prudência aguardo o Amanhã!
“Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo”. João 3.3.4.
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 24/08/2012
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