Cavalo Selvagem
Outrora andei por este mundo escravizado...
Libertei-me das cordas! Chicote que me castigava!
As cargas que carregava caíram, viseira dos olhos, Cicatrizes profundas ficaram...Em meu coração... Vislumbrei o horizonte perdido, vou a seu encontro, Sou cavalo selvagem...Tenho coração valente! Vou de encontro ao vento, levo chuva e sol... Preciso de liberdade! Nas suas asas galopo... Falam-me de princípios... Questionam-me! Só eu sei... Que passei... Quanto tempo perdi... Um sobrevivente... Meu princípio é ser livre! Não tenho amarras... Nunca mais quero ter... Corro atrás do tempo... Pulo princípios, costumes, Levanto poeira, cruzo as fronteiras da razão, O que te parece direito para mim é diversão! Sou livre! Deixem-me viver o que não vivi! Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 24/06/2012
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