Alecrim
Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim: Quando Maria fugiu para o Egito, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas. O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino. Cansada, Maria parou à beira do rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê-las. “O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais”. Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao sol durante toda a manhã. “Obrigada, gentil alecrim” – disse Maria. “Daqui por diante ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus serão aromáticos. Eu abençoo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria.” E assim foi...
Quem já tomou o chá de alecrim, sabe dos seus efeitos benfazejos! Quem nunca o tomou, não sabe o que está perdendo. Muita gente não liga para ele, pelo fato de ignorar o que estamos passando neste Resumo. Mas se você decidir, um dia, colha alguns ramos, prepare um chá e sirva-se dessa erva, e verá por você mesma, quão bom e suave é o seu gosto! Aroma agradável e, a cada gole que se bebe, sente-se um bem-estar generalizado. Essa sensação de bem-estar vai se espalhando pelo corpo o que resulta em uma enorme quietude interior. A gente fica com uma impressão de que essa planta tem uma capacidade de nos transmitir o bom-humor, e, consequentemente, alegria. Aliás, a origem etimológica do nome alecrim tem a ver com alegria. “O alecrim - Rosmarinos officinalis, planta nativa da região mediterrânea - foi muito apreciado na Idade Média e no Renascimento, aparecendo em várias fórmulas, inclusive a ‘Água da Rainha da Hungria’, famosa solução rejuvenescedora”. Elizabeth da Hungria recebeu, aos 72 anos, a receita de um monge, quando estava paralítica e sofria de gota. Com o uso do preparado, recobrou a saúde, a beleza e a alegria. O rei da Polônia chegou a pedi-la em casamento! Senhora de Sévigné recomendava água de alecrim contra a tristeza, para recuperar a alegria. Rudolf Steiner afirmava que o alecrim é, acima de tudo, uma planta calorífera que fortalece o centro vital e age em todo o organismo.
Além disso, equilibra a temperatura do sangue e, através dele, de todo o corpo. Por isso é recomendado contra anemia, menstruação insuficiente e problemas de irrigação sanguínea. Também atua no fígado. E uma melhor irrigação dos órgãos estimula o metabolismo. Um ex-viciado em drogas revelou que tivera uma visão de Jesus que o tornou capaz de livrar-se do vício. Jesus lhe sugeria que tomasse chá de alecrim para regenerar e limpar as células do corpo, pois o alecrim continha todas as cores do arco-íris. O alecrim é digestivo e sudorífero. Ajuda a assimilação do açúcar (no diabetes) e é indicado para recompor o sistema nervoso após uma longa atividade intelectual. É recomendado para a queda de cabelo, caspa, cuidados com a pele, lesões e queimaduras; para curar resfriados e bronquites, para cansaço mental e estafa; ainda para perda de memória, aumentando a capacidade de aprendizado". Vale à pena fazer uso desse chá!
*Obs.: O intuito do artigo é mostrar as propriedades medicinais das plantas apresentadas assim como os benefícios ao corpo humano. *Por favor, não confundir com crenças religiosas, atos milagrosos, etc. As lendas são apresentadas dada ênfase de histórias do século médio... Como estudante de Filosofia reproduz-as por completo! Participação de informações Poeta JB.Fonte: Net. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 20/05/2012
Alterado em 20/05/2012 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |