Voar e Voar...
As algemas quebraram... Como uma borboleta me transformei...
Pouso de flor em flor... Sugo seus néctares... Preciso deste doce,
Satisfaço-me num mundo doce... Que amarga como fel... Então voo e voo... Minhas antenas estão sempre ligadas ao redor, Desejo belas rosas, flores desabrochadas, assim vou pousando, E voando... Preocupo-me com minha estádia aqui... Borboletas não vivem muito... Toda sua beleza viram cinzas... Lembro-me do tempo de lagarta... Como era feia e andava devagar, Implorava ser bela e voar... Agora meu tempo chegou... E imploro por continuar! Fiz do meu açúcar um lamaçal... Afundo-me... Saio... Seco minhas asas... E voo e voo novamente... O ciclo que criei extasia-me! O natural ainda preciso descobrir. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 12/04/2012
Alterado em 12/04/2012 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |