Acordando o Dragão
Há muito o tinha aprisionado... Então; descontente entre seus ferros adormeceu.
Passaram estações... Belas primaveras! Então fui olhar para ele... Dei-lhe de beber... Ele acordou. Sua chama acertou-me em cheio! Atordoado fiquei... Ele se livrou das correntes, dirige minha mente e me massacra! Agora consome o vinho da ebriedade como nunca! E queima meus orgãos... Delicia-se com minhas partes, caminha dentro de mim... Saiu da sua prisão... Me devora, arranha-me, cospe fogo, bebe e morde, morde e bebe! Está rompendo meu corpo... Abre as asas e quer voar... Está me estourando inteiro. Ainda existe a espada sagrada, matarei meu "eu"... Ele morrerá comigo.
Texto reflexão pós internação recaídas. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 23/10/2011
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