Suícidio
Deveras deste sistema mundano não quero fazer parte, preciso morrer agora... Estava adiando minha morte, em busca de momentos de prazer... Fui procurar nas esquinas, boates, bebidas, drogas, sexo, dinheiro e muito mais... Não encontrei a tal felicidade e nada que pudesse me preencher... Só um imenso vazio e uma vontade imensa de querer novamente tudo de novo. Foi quando me senti pesado, preso com as algemas de minhas próprias manias e vicissitudes... Dia após dia esta era minha vida, uma medíocre vida consumista, mas que na verdade consumia também minha alma. Foi quando senti o cheiro do pecado, minha pele o absolvera e era como chamativo a outros(as) do mesmo parecer. Então olhei para o céu e me cansei... Aspirei lugares belos, o encanto das flores, cantar dos passáros a vida que cantava um louvor ao Criador que meus ouvidos físicos não escutavam, mas a maravilhosa sinfonia se repete todo dia. Então perguntei-me: Porque não fazer parte deste esplêndido coral? Que canta a vida, o novo amanhecer, a fartura das frutas, vegetais, grãos, enfim de tudo quanto o Criador nos tem dado. Então minha vontade cercou-me e eu disse não! Minha carne ficou trêmula para o prazer, e disse não! Minha mente pedia aquela sensação e disse não! Foi quando eu percebi que minha resistência aumentava e pedia a meu Pai Criador que me ajudasse e que me desse sua mão como guia, pois estava muito vulnerável... E assim fui fazendo, as algemas foram quebradas a liberdade me trouxe asas, e houve meu renascimento... Agora estou no mundo, mas não faço parte dele... Vivo agora mas com realidade espiritual! Meus pés não tropeçam, alcanço vitórias... A benção do Pai esta comigo e nela tenho prazer... O teu Espírito me reveste e me ensina como andar por aqui... Construi um Santuário dentro de meu ser e ele reflete neste mundo, meu perfume agora é celestial e muitos o querem provar. Então aqui jaz um velho homem desfrutando de sua Nova Vida! Amém. Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 09/09/2011
Alterado em 12/09/2011 Copyright © 2011. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |