Pecado
A enxurrada de prazeres mundanos me alcançou, Tão molhado fiquei que almejava a mesma chuva, Tudo que o dinheiro podia pagar, me confortava, Me envenenava, deslumbrava, viciava e derrubava. A beleza havia fugido do meu coração... O Domínio perdi de tão grande completar, Nunca imaginava tão grande escravidão... O cheiro fétido do pecado me fazia nausear. Senti-me caindo num poço sem fundo... Então percebi o quanto estava imundo, Senti falta dos dias de outrora... Da pureza das crianças brincando. Então procurei o meu Senhor e Pai... Ele me recebeu com um terno amor, Eu mesmo a quem sua casa deixou. Em minha fronte a sua marca selou, A Ele louvo e queixo minha dor... Aleluias! Estou de volta ao primeiro amor! Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 30/11/2010
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