Me despedi de todos... Mostrei meu lado bom e ruim...
Abri os olhos de minha descendência... O que quero mais eu? Um milhão de coisas... Mas há hora chega... Desculpei-me de todos, Tomare conte no tribunal... Sou indigno... Nunca pularia os muros... Os pesares são grandes... Tive todo o tempo do mundo... Mas que entranhas malditas! Locarizaram-se até nos ossos, A visão e perturbadora... Sombras e vultos, as horas passam... Não tenham dó de mim! Pago e colho o que plantei... Mas quando degustei meus feitos eram amargos, e E desde então há um doce amargo em min'Alma... Minha escada tornou-se lisa e sem degraus... Só espero algo... Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 25/11/2010
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