Divagar
Depois de um dia infernal... Meus lamentos afloram. Após tirar os pés do lamaçal... Minha alma chora. Quando o sorriso desponta livre, Dura pouco, os lábios ficam trêmulos. Após ter acertado o caminho... Um desvio embaraça-me. Divago na estrada como um fantasma... Sem querer assusto pessoas de bem. Então divago só eu e minhas culpas, Vejo uma árvore e os abutres. A minha essência se aglomera... Como uma grande força física, Em minha mente a relampejos de luz, Então reflito dois tipos de coragem. Uma para continuar e prosseguir... Outra para parar e desistir... O que me diz meu Eu...? Que acima das nuvens existe um lugar, Aonde meus lamentos podem chegar... E o meu socorro Deus providenciar Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 22/10/2010
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