Escravos
Depois de um longo dia de penitência para as trevas... E oferecidos meus órgãos para os vícios em altar estranho, O fogo negro acendeu-se então conheci a loucura e a insensatez... Minha alma debruçou então sobre a Palavra de Deus! Antes do seu fim... Com os olhos espirituais leu-a com atenção. Sobre suas divinas páginas meu sofrimento revelou-se em lágrimas, Da força vinda dos preâmbulos maléficos, não me vi só, mas milhares... Os capatazes do mal estão a nos conduzir vivos ao abismo negro. Então meu Eu se rebelou... Sou um escravo que se levanta. Que olha para o céu e clama sua alforria... Não sirvo o imperador! Eles me açoitam me machucam, Mas meu Rei virá se lembrará de mim! Antes que veja minha face novamente na transparência de um copo estarei livre! Perante toda a multidão outros se levantam como eu... Os demônios urgem! Não os temo, minha hora chegará e pelas suas cabeças calcarei e alcançarei libertação! Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 21/10/2010
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