Veneno
Depois de um grande labutar, É hora das folhas apanharem... Após uma ceifa ingênua, E um pagamento injusto. A maléfica alquimia posta a trabalhar, Refinar, misturar, transformar... Num rico e desprezível ouro branco, Onde milhões de cifrões irão ganhar. Assim começa a artimanha, Corrompidos aqui, ali, acolá... A mercadoria tem que girar, A prata esperada tem que voltar. Enriquecer, status, poder! Que mais o homem pode ter? As Fronteiras atravessam... Vitimas inocentes escravizam. Neste ponto começa um ciclo... Quase impossível de acabar, Todos querem uma fatia levar... Então a violência vem se expressar Armas, tiroteios, balas perdidas, Assassinatos, assaltos, furtos... Choro de mães, pais, filhos... Mortes, impotência, suicídio. Senti seu gosto acído escorrer Pela minha garganta descer... O sangue envenenar e sujar, Pureza e verdade Alterar, Alterações, culpas e depressão... Lágrimas, meu sangue e suor, Tudo esvaice como água num ralo, Até que um caminho encontrei. Nele um amigo me tocou no coração... Então tudo se fez luz, enxergo agora! Estava em trevas, algemado e preso... Mas a verdade me libertou! Hoje trilho seu caminho e aprendo... A beleza da vida é para mim, Quem chorava, ilumina um sorriso... Tenho ao Senhor Jesus a gratidão! Só no Senhor Deus há libertação! Ajoelhe-se e peça-lhe perdão... Diga que não quer caminhar em vão, Ele ouvirá e fará a transformação! Isto não é uma Utopia é real e funciona! Experimente o mel que sempre rejeitou, Fale com Cristo agora no seu interior... Vida nova vai ganhar! Seu veneno acabar! Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 15/10/2010
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