Parado
Volto a repetir, pois a consciência reclama...
No caminho... Peregrino sou e caio sempre, Hora me afogo no mar da ilusão... Outras vezes me atolo na lama da paixão, Estou sempre fugindo do caminho... Para satisfazer os desejos do coração, O coração é enganoso, Para que burlar, se o objetivo é a perfeição... A santidade... A adoração... Estar em paz com Deus! Os degraus que subo... De súbito caiu e me firo, Vêm os devaneios para que continuar... Não é melhor a vida desse jeito levar? Não terás com que se preocupar... Só siga... E tenha seu prazer, Não há esperança em nenhum lugar! Ora me aflijo e levanto! Não é esta a cartilha que veio me ensinar... Por mais difícil que pareça... Vou me limpar. Consagrar-me... O horizonte de meu Deus buscar! Que pela sua longanimidade, venha de mim se lembrar... E que consiga este estágio da vida passar!
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 01/10/2010
Alterado em 02/10/2010 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |