Lamentação
Minhas lamentações em sussurros com a brisa da tarde é levada...
Para cima onde olho, nimbos e cúmulos se formam... O laranja e preto se misturam entre elas... O anúncio de chuva copiosa se faz ouvir em silêncio. Minh'Alma em sequidão anseia este pequeno refrescar... Como criança suja, precisa de banho, mas batismal... Meu pensamento neste espaço celeste se magnetiza, Tramita no tempo em busca de meu próprio auxílio... A visão nuvial vem-me distrair, Lamento meus atos pensados e cálculados... O pêndulo da balança oscila para esquerda, Faz jus as minhas lamentações... Com tanta beleza na vida, quiz um torpe desfrutar, Em tóxicas cinzas, fui-me entranhar. Agora chove... Tenho um pouco de paz... Fenix! é o meu grito! Meu voo esperado, Vou para longe daqui...
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 20/03/2010
Alterado em 24/07/2010 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |