A Sentinela
Aqui estou como sentinela na torre de vigia.
Há prenúncios da volta de nosso Rei... Ao Oriente avisto alguns sinais, Noroeste e no Ocidente também. A Palavra dita por Ele vem se cumprindo. Vejo a terra abalada frequentemente... Como um bêbado na rua ziguezagueia, Pestes proliferam-se e a fome também. Por detrás de nossas muralhas, Hostes inimigas vêm-nos espreitar... Não se conformam com nossa desigualdade, Queriam-nos como eles, mas somos separados. Daqui vejo! Soldados maléficos trabalhar... Vão de lá pra cá seus escravos manipularem, Brigas e confusões em corações semear... E outros números de pessoas escravizarem. Meus compartas afiam suas espadas, Brilham-se capacetes e escudos também. O confontro das Boas Novas anunciar, É guerra sólida e grande! Aos cativos libertar! No Universo as estrelas já o reverenciam... Lado a lado postas, para sua comitiva passar, E no jardim de sementes para a eternidade, Ouvidos postos a trombeta escutar. Nossa noiva está preparada e linda! O azeite na lamparina de cheio a derramar... Nossas crianças brincam e correm felizes, Querem ver o casamento! Estão fartas de histórias escutar. Cá estou eu na torre de vigília, e toda minha vida, Exposta diante de mim... Uma palavra? Vem Senhor Jesus! Maurício de Oliveira
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 16/09/2009
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