Concupiscência
Em meus olhos há cobiça !
Meu pensamento desvaira-se em ilusão... Minha carne se aflora. Eis o meu pecado ! Concupiscência dos olhos, Tenho subestimado o inimigo. Travo luta ferrenha; Meu desejo é contra mim; Procuro domínio... Acho em meu Senhor ! Minha injustiça se processa... Dela depende minha ceifa. Há acusação ? Sim, há acusação. Minha porção será amarga. Até quando Deus ? Há domínios, laços malignos ! Confraternizam-se em meu ser. Meu espírito se agita, quer liberdade ! Só tu ó Deus ! Só tu Senhor ! Existe uma leí... É o pecado. E seu salário gera morte. Desta feita, meu tempo passa... Então pergunto: Até quando será tempo ? Não posso crescer estou estagnado ! O ladrão tem me roubado, vida ! Até quando Deus ! Tu tens me feito entender, Tens mostrado debilidades... E o quanto não será fácil. O meu recurso é o Senhor ! Não tenho chão, senão teu caminho. Nem palavras, senão a tua ! Buscar-te-ei com toda força ! Até desfrutar de tua paz. Os teus caminhos são mais altos... Digno serei de neles andar ! Quero descobrir os teus tesouros, E enriquecer... Pois o teu gozo é para sempre, E este meu... Já não é nada ! Amém.
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 16/09/2009
Alterado em 24/07/2010 Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |